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Adolescência trans em HQ da Skript!

Corpos muito brancos sobre um fundo amarelo brilhante e o roxo escuro da memória com o preto mais escuro que existe. Com essas paletas de cores, a italiana Josephine Yole Signorelli (também conhecida como Fumetti Brutti) nos leva em sua história mais pessoal e humana, quando a quadrinista ainda era P. Uma época de disforia, transfobia, automutilação misturada com uso desenfreado de drogas, sexo mais explícito e bullying da puberdade. Em Minha Adolescência Trans, HQ que chega ao Brasil pela Skript Editora, a autora apresenta uma autobiografia divertida, triste e sexy. Assim como a vida.

O traço de Yole é cada vez mais violento, no sentido da verdade, enquanto no plano narrativo há um passo ainda mais decisivo para um realismo feroz, construindo cenas e personagens da vida da autora que se tornam fundamentais para a compreensão do seu percurso. Um dos mais comoventes momentos é quando P., ainda biologicamente um homem, diz à sua ultracatólica mãe siciliana que se sente como uma mulher.

Clique aqui para conferir a campanha no Catarse. O lançamento será em outubro.

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