O Flama: um resgate histórico!
A Tábula Editora está resgando o clássico herói nacional O Flama. Criado por Deodato Borges em 1963, o personagem é um vigilante urbano cuja identidade secreta jamais foi revelada. Metido em uma malha colante, usando máscara, capa e revólveres, atua com vigor e inteligência, investigando crimes com apoio frequente da polícia. Seus habituais parceiros de aventuras são a mocinha Eliana, o divertido Bolão, o inquieto Zico e o sereno Comissário Laurence. O intrépido herói é um atleta acima da média, que pode saltar entre prédios, suportar terríveis queimaduras, galgar e se desprender de cordas com muita habilidade, demonstrando força além do normal.
As Aventuras do Flama originalmente era uma novela policial com sequências diárias, que Deodato transmitia pela Rádio Borborema, de Campina Grande, no início dos anos 1960. O programa tinha um apresentador – o próprio Deodato –, que fazia jogos com os ouvintes com distribuição de brindes. A revista do Flama foi lançada para presentear o público, tornando-se imediatamente um grande sucesso. Segundo Deodato, o programa tinha um índice de audiência próximo dos 100%. O horário da novela chegou a ser alterado, pois as crianças só iam à escola depois do Flama resolver mais um caso. O personagem também teve uma fase muito famosa na rádio Caturité, onde, inclusive, havia a distribuição de uma carteirinha do Clube do Flama, artigo de luxo entre os fãs.
Agora, a Tábula resgata a primeira aparição do Flama em uma versão restaurada, acompanhada de um fac-símile da carteirinha do clube. As Aventuras do Flama e Outras Histórias está em campanha no Catarse, com apoios a partir de R$ 35. As recompensas incluem bookplate autografado por Mike Deodato (filho de Deodato Borges), marca-página e outras publicações da Tábula. O lançamento será em fevereiro.
As Aventuras do Flama é quase toda em preto e branco, com apenas as últimas páginas coloridas, no formato 17×25, com capa cartão e miolo em papel pólen, totalizando 88 páginas. As duas primeiras histórias foram produzidas por Deodato Borges (a primeira aparição do Flama e um conto), bem como uma tira complementar. Outras duas histórias têm roteiro de Borges e arte de seu filho, Mike Deodato, publicadas originalmente nas páginas de 3000 Anos Depois. A última HQ da edição foi escrita e desenhada por Mike em homenagem ao pai, quando este estava hospitalizado.
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