Zagor tem nova casa no Brasil!
Depois de muitos anos publicando Zagor no Brasil, a Mythos Editora encerrou as publicações do personagem. Mas o Espírito da Machadinha já tem casa nova: a Editora Saicã colocou no Catarse a campanha dos dois primeiros volumes de Zagor Coleção Histórica a Cores, que apresentará as grandes sagas do personagem em ordem cronológica e em edição de luxo. As edições têm formato 16x23cm e capa cartão com orelhas. O miolo é em papel couché. O volume 1, Liberdade ou Morte, tem 324 páginas e o volume 2, A Ilha da Magia, tem 260 páginas. A campanha permite a compra dos volumes juntos (R$ 160) ou separados (R$ 85 e R$ 75). As recompensas incluem postais e outras publicações da Saicã. O lançamento será em julho.
A coleção apresenta a Série Verde, divisão cronológica que se inicia no número 89 italiano. Patrick Wilding, popularmente conhecido como Zagor, é o personagem central de uma das mais longevas sagas da Bonelli. Ao longo de mais de 700 números, ele e seu fiel escudeiro Chico (eficientíssimo alívio cômico da série) se envolvem nas mais diversas aventuras – que formam uma das mais ricas sagas que os quadrinhos já viram.
Após presenciar o massacre de seus pais pela mão de um renegado branco e uma tribo de índios Abenaki, o menino Patrick cresceu atormentado pelo desejo de vingança – a despeito dos conselhos de seu salvador, Wandering Fitzy (misto de explorador, vagabundo e poeta), que lhe ensinou a usar a machadinha. Anos mais tarde, ao consumar a sua vingança, Patrick descobre que seu pai, enquanto oficial do exército, havia sido responsável pelo massacre de uma tribo inteira, motivando assim os atos de rebeldia dos Abenakis. Consumido pelo remorso, ele decide iniciar uma obra pacificadora, atuando como mediador nos recorrentes conflitos entre brancos e índios na região de Darkwood, uma floresta fictícia, localizada no leste dos EUA. Seu porte atlético, suas façanhas e a aura que o cerca o tornaram uma espécie de “enviado de Manitu” para os indígenas da região.
O personagem criado pelo jovem Sergio Bonelli junto ao desenhista Gallieno Ferri em 1961 fugiu dos clichês: para contrapor o durão Tex Willer e visando atingir um público mais jovem, Sergio, sob o pseudônimo de Guido Nolitta, apostou em uma saga mais humana, com temáticas variadas, que ia da ficção histórica ao sobrenatural sem perder a naturalidade.
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